Conheça nosso Blog
Segundo Junior, Neto & Tanimoto (2012), a crescente ampliação do transporte hidroviário mundial busca acomodar volumes de cargas cada vez maiores, o que gera atividades antropogênicas constantes nos portos marítimos. Como resultado, diversos poluentes como dióxido nitrogênio (NO2), dióxido de enxofre (SO2), partículas totais em suspensão (PTS), monóxido de carbono (CO) e compostos orgânicos voláteis (COV) são despejados na atmosfera e podem contribuir de forma significativa para alteração da qualidade do ar local (NUNES, 2017).
As principais fontes de emissões de poluentes atmosféricos listadas por Hiranandani (2014) incluem navios, a estocagem de granéis líquidos e a da exaustão de veículos automotores que transportam mercadorias até o porto. Tendo em vista o exposto, é crescente a demanda por estudos sobre as emissões de poluentes atmosféricos oriundos dessas atividades, uma vez que a poluição produzida por tais fontes tendem a acompanhar a crescente e, portanto, prejudicar cada vez mais a qualidade do ar local (JUNIOR, NETO & TANIMOTO, 2012).
Ressalta-se ainda, que fatores meteorológicos como correntes de vento, umidade do ar e o regime de chuvas, elementos com grande potencial de intensidade nessas regiões, são cruciais para a variação das concentrações de poluentes atmosféricos no ar. Além disso, essas emissões podem originar problemas no que tange à preservação ambiental, como por exemplo, as chuvas ácidas. Dessa forma, é de suma importância o trabalho em conjunto dos inventários de emissões atmosféricas com as informações meteorológicas, a fim de se ter estudos que refletem a real situação da qualidade do ar na área de estudo (NUNES, 2017).
Salienta-se que para avaliar o nível de emissões atmosféricas causadas pelas embarcações que trafegam pelo canal e ancoram nos berços de atracação é comumente utilizado metodologias de estimação reconhecidas. Já a avaliação do transporte de poluentes fica a cargo de modelos de dispersão, que buscam estimar a variação dessas concentrações à medida que se distanciam das fontes (NUNES, 2017).
A ENGEAR Consultoria possui uma equipe especializada na elaboração de inventários de emissões atmosféricas de portos. Precisa de ajuda? Conte conosco.
Referências
HIRANANDANI, V. Sustainable development in seaports: a multi-case study. Word Maritime University, V. 13, p.127-172, 2014.
JUNIOR, S.M.S.G; NETO, J.P. & TANIMOTO, A. H. Inventário de emissões atmosféricas de atividades marítimas: etapa de aproximação no Porto de Salvador. VII Congresso Norte Nordeste de pesquisa e inovação, 2012.
NUNES, L.S.E.S. Avaliação do impacto de emissões de fontes de poluentes atmosféricos sobre a qualidade do ar: estudo de caso fontes no porto de Suape-PE. Tese de Doutorado em Processos Químicos e Bioquímicos na Universidade Federal do Pernambuco, p.180, 2017.
SILVA, MEIRELES & SANCHES. Gestão Ambiental Portuária: O Problema da Poluição Atmosféricas no Porto de Santos. ANPAD, 2005.
Gostou? compartilhe!
