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A mitigação dos impactos atmosféricos na sociedade e no meio ambiente, bem como a preservação da qualidade do ar, dependem do monitoramento dos poluentes lançados no ar. Esse processo de monitoramento pode ser dividido em monitoramento de emissões e monitoramento de imissões.
As emissões consistem na liberação de substâncias poluentes na atmosfera a partir de diversos tipos de fontes, como indústrias, veículos automotores, pilhas de materiais, dentre outros. Dito isso, o monitoramento de emissões refere-se às metodologias de quantificação da massa de poluentes lançadas na atmosfera por meio de amostragem diretamente nas fontes geradoras. Dessa forma, torna-se possível analisar o desempenho ambiental das fontes e garantir a conformidade com as normas ambientais. Como exemplo, cita-se a amostragem de poluentes em chaminés e a medição de emissões veiculares.
Por outro lado, o que atinge os receptores (pessoas, animais, vegetação) é a imissão, se referindo a quantidade de poluentes dispersos no ar e que atingem as proximidades dos receptores. O monitoramento, neste caso, envolve a avaliação da concentração de poluentes atmosféricos em locais específicos, como escolas, igrejas e casas, identificando os níveis dessas substâncias após sua emissão na atmosfera.
Portanto, a diferença entre emissões e imissões reside no fato de que as emissões estão relacionadas à liberação inicial de poluentes a partir de uma fonte específica, enquanto as imissões estão associadas à presença desses poluentes nos receptores após a liberação.
Ressalta-se que esses monitoramentos em conjunto são essenciais para uma gestão eficaz da qualidade do ar, permitindo o desenvolvimento de estratégias mais eficientes na redução de emissões, controle da dispersão de poluentes e avaliação dos impactos sobre os ecossistemas e a saúde humana.
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