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A sismografia é uma técnica utilizada para diversos fins, como medir e registrar os tremores e vibrações que ocorrem na Terra, vibração em construções civis, avaliar detonações controladas em atividades de engenharia, como a demolição de estruturas, escavações em minas e túneis, ou na extração de pedreira, por exemplo. Além disso, tem sido muito utilizada na avaliação de barragens.
O monitoramento sismográfico em barragens irá monitorar e avaliar o comportamento sísmico das estruturas de retenção das barragens e represas. Nestes casos, os sismógrafos são inseridos em locais estratégicos, como: próximo à fundação da estrutura do local, nas juntas de concreto, no núcleo de argila ou em outras áreas críticas da barragem. Dessa forma, o aparelho irá capturar as vibrações geradas por qualquer atividade que possa afetar a estabilidade e a integridade das barragens, como por exemplo, terremotos e explosões.
Quando ocorrem as ondas sísmicas, os sismógrafos registram essa atividade e transmitem os dados para um centro de monitoramento. As informações são analisadas por especialistas, que irão interpretar os dados e avaliar o impacto do evento na integridade estrutural da barragem. Dessa forma, com base nessas informações, será possível avaliar a estabilidade da barragem, identificando potenciais problemas e tomar medidas corretivas, caso seja necessário.
Desta forma, o monitoramento sismográfico de barragens desempenha um papel crucial para o monitoramento e segurança dessas estruturas, avaliando continuamente as vibrações sísmicas. Assim, será possível detectar as mudanças sutis no comportamento da barragem e identificar possíveis sinais de problemas, como a presença de trincas ou deformações, reduzindo possíveis riscos de desastres.
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Bibliografia
OLIVEIRA, Igor Luiz de. Uso de sismógrafo para monitoramento de barragem - análise de vibrações causadas pelo trânsito na barragem da Pampulha – Belo Horizonte. 2021. 53 f. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Engenharia de Minas) - Instituto Federal do Espírito Santo. Cachoeiro de Itapemirim, 2021.
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